A parotidectomia é uma cirurgia realizada para remover parcial ou totalmente a glândula parótida, sendo indicada em diversos casos, como tumores benignos, malignos e inflamações crônicas. O procedimento exige avaliação médica criteriosa e cuidados no pós-operatório. Entenda mais sobre esse assunto!
A parotidectomia é uma cirurgia indicada para a retirada total ou parcial da glândula parótida, a maior das glândulas salivares, localizada nas laterais do rosto.
Essa glândula pode ser acometida por tumores, cistos, infecções e processos inflamatórios persistentes, o que pode justificar a necessidade de intervenção cirúrgica.
A maioria dos tumores da parótida é benigna, como o adenoma pleomórfico, mas a remoção é essencial para evitar crescimento, dor ou transformação maligna.
Neste artigo, abordaremos quando a parotidectomia é indicada, quais os principais tipos de tumores que afetam a glândula parótida e como é feito o diagnóstico pré-operatório. Leia até o final e saiba mais!
Quando a parotidectomia é indicada
A indicação da parotidectomia ocorre principalmente em três contextos: presença de tumores, infecções crônicas e doenças inflamatórias autoimunes. A decisão é baseada em exames clínicos e de imagem, como ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética.
Nos casos mais comuns, os motivos que justificam a cirurgia incluem:
- Tumores benignos com crescimento progressivo
- Tumores malignos confirmados por biópsia
- Infecções recorrentes ou abscessos resistentes a antibióticos
- Cistos que causam desconforto estético ou funcional
- Doenças inflamatórias crônicas, como a síndrome de Sjögren
- Diagnóstico incerto mesmo após punção aspirativa
Além disso, a cirurgia pode ser recomendada quando há compressão de estruturas próximas, como o nervo facial, o que pode causar paralisia parcial ou total do rosto. A preservação desse nervo é uma das maiores preocupações durante a parotidectomia.
Vale lembrar que o procedimento pode ser superficial (retirando apenas a parte externa da glândula) ou total, dependendo da localização e extensão da lesão.
Tipos de tumores que acometem a glândula parótida
Os tumores da glândula parótida são variados e podem ser benignos ou malignos. A identificação precoce é essencial para definir a melhor abordagem terapêutica e evitar complicações.
Entre os tumores benignos, os mais frequentes são:
- Adenoma pleomórfico
- Tumor de Warthin
- Lipoma
- Hemangioma
Já entre os tumores malignos, os principais incluem:
- Carcinoma mucoepidermoide
- Carcinoma adenóide cístico
- Carcinoma ex-adenoma pleomórfico
- Carcinoma de células acínicas
Os tumores benignos tendem a crescer lentamente e não invadir tecidos vizinhos, mas sua remoção é indicada para prevenir recidivas ou transformação maligna.
Já os malignos requerem uma abordagem mais ampla, muitas vezes com retirada total da glândula e dissecção de linfonodos.
A evolução clínica, o tipo celular e o grau de agressividade determinam o tratamento complementar, que pode incluir radioterapia.
Diagnóstico e preparo pré-operatório
Antes de realizar a parotidectomia, é necessário um conjunto de exames para confirmar o diagnóstico e avaliar a viabilidade cirúrgica. A investigação inicial começa com o exame físico detalhado, seguido por exames de imagem e biópsia.
As etapas comuns no diagnóstico e preparo incluem:
- Exame clínico com palpação da massa parotídea
- Ultrassonografia para avaliar características internas da lesão
- Punção aspirativa por agulha fina (PAAF) para análise citológica
- Tomografia computadorizada ou ressonância magnética para mapear extensão
- Avaliação funcional do nervo facial
- Exames laboratoriais de rotina
O período pré-operatório também é crucial para o sucesso do procedimento, sendo importante jejum adequado, suspensão de medicamentos conforme orientação médica e planejamento do pós-operatório, que envolve repouso e possíveis sessões de fisioterapia facial.
A parotidectomia é um procedimento fundamental para o tratamento de diversas condições que afetam a glândula parótida.
A indicação da cirurgia deve ser cuidadosa, considerando os benefícios e riscos para cada paciente. Com avaliação adequada, é possível alcançar bons resultados e preservar a qualidade de vida.

